Por: Iara da Silva Machado
Nesta busca de unicidade do indivíduo em suas várias dimensões, muitos recursos e métodos têm se apresentado de modo eficiente nos tratamentos mente-corpo.
Ao reconhecer a doença como a dor esquecida em nós, como uma negação de um dos pólos, ela passa a representar um grito de socorro, para que possamos despertar e buscar o caminho de volta em direção a nossa própria inteireza.
Nesta perspectiva, a pesquisadora brasileira Míria de Amorim, médica pós-graduada e mestra em Homeopatia, criou o método FAO – Fatores de Auto-Organização dentro da Homeopatia.
Neste estudo o referencial teórico é a teoria holográfica, pois esse método terapêutico alinha-se a conceitos estabelecidos pela física quântica e pelos estudos matemáticos do genoma celular, até a confirmação deste mesmo traçado nos diversos modelos tradicionais, como a Medicina Ayurveda e a Medicina Tradicional Chinesa.
A dinâmica do FAO privilegia também a questão do coração, afirma a Míria de Amorim, pois os elementos centrais propõem um realinhamento da consciência respectivamente com o entendimento, à vontade e a esperança.
Assim, fazer conexões a partir de tratamentos médicos e psicológicos concomitantes, com os profissionais integrados, unificando competências; mostra uma releitura de paradigma, pois valida a multidisciplinaridade na facilitação da percepção do ser humano integral.
Nessa ótica dizia o médico e fundador da Vegetoterapia, Wilhelm Reich: “Amor, trabalho e sabedoria são fontes de nossa vida. Deviam também governá-la.”
Matéria publicada na coluna Conversa Aberta, do Conselho Regional de Psicologia (CRP13), no Jornal Correio da Paraíba, em 04 de abril de 2010.
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