sábado, 31 de maio de 2014

TRABALHO INFANTIL & REFLEXOS COMPORTAMENTAIS

Iara da Silva Machado

A fase infantil é um período do desenvolvimento humano onde a relação afetiva doméstica familiar tem papel preponderante, pois através da vivência da criança com os pais, ela passa a reconhecer valores, crenças, regras e normas de convivência social que auxiliam no processo de maturação da socialização secundária posterior, na escola e na comunidade em geral.
Além desse primeiro passo do desenvolvimento que inclui as manifestações de carinho, atenção e afeto positivos que contribuem para a formação da personalidade nos âmbitos da aceitação, independência, autonomia e senso de valia, fatores proeminentes para uma boa auto estima na fase adulta, existem ainda os elementos que envolvem o desenvolvimento físico motor e emocional que são sensíveis as experiências corporais, de tal modo, que a estrutura infantil não comporta demandas ostensivas de obrigações e deveres sociais.
O cérebro infantil é naturalmente programado para receber proteção, apoio, afeto, e através dos brinquedos e do ato de brincar, ir aos poucos amadurecendo funções psicológicas superiores, tais como a atenção, concentração, memorização, expressão espontânea, capacidade de liderança, cooperação, segurança pessoal e confiança social, e é relevante informar que todos esses fatores podem ser contaminados se a criança for exposta precocemente a riscos e danos sociais.
O trabalho infantil é uma violência contra a criança, porque é exigido dela atividades físicas, emocionais e mentais das quais a sua estrutura não está apta a responder.
A falta de maturidade orgânica e emocional na infância expõe a criança que tem que atender prematuramente a exigências de trabalhos, a também precocemente ter que lidar (em vários casos) com assédios físicos e morais, muitas vezes corrompendo os direitos legais que são a segurança em família, o aprendizado escolar, a socialização, entre aqueles que estão na faixa etária semelhante, havendo o desfavorecendo do bem estar.
Os danos para o desenvolvimento podem ser irreversíveis se a criança viver o trabalho infantil a níveis exploratórios pelos pais, pois junto ao crime de retirar da criança o direito de viver a infância, ainda é acrescido o registro psíquico de que os causadores do dano são os próprios pais, isto é, aqueles que deveriam protegê-la e ama-la.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

OS ORIXÁS E OS MITOS

Na África, a maioria dos orixás merece culto limitado a determinada cidade ou região, enquanto uns poucos têm culto disseminado por toda ou quase toda a extensão das terra iorubás.
Dos orixás femininos temos NANÃ, a guardiã do saber ancestral, que participa com outros orixás do panteão da Terra, do qual uma antiga divindade, Onilé, ainda recebe em velhos candomblés uma cantiga ou outra em ritos de louvação dos antepassados fundadores da religião. Onilé, a Mãe Terra, é a Senhora do planeta em que vivemos. NANÃ é a dona da lama que existe no fundo dos lagos e com a qual foi modelado o ser humano.
EUA é orixá feminino das fontes, preside o solo sagrado onde repousa os mortos.
OIÁ ou IANSÃ dirige o vento, as tempestades e a sensualidade feminina. É a Senhora do Raio e soberana dos espíritos dos mortos, que encaminha para o outro mundo.
OBÁ dirige a correnteza dos rios e a vida doméstica das mulheres, no contínuo fluxo do cotidiano.
OXUM preside o amor e a fertilidade, é a dona do ouro e da vaidade e Senhora das Águas Doces.
IEMANJÁ é a Senhora das Grandes Águas, mãe dos deuses, dos homens e dos peixes. Aquela que rege o equilíbrio emocional e a loucura, talvez o orixá mais conhecido no Brasil.
É uma das mães primordiais e está presente em muitos mitos que falam da criação do  mundo.
O culto de Iemanjá na África está associado ao Rio Níger, no âmbito das celebrações as mães primordiais, as Ia Mi Oxorongá, literalmente, as nossas mães ancestrais, donas de todo conhecimento, representantes da ancestralidade feminina da humanidade. Associado ao culto das mães primeiras encontramos duas divindades infantis muito festejadas no Brasil, os gêmeos Ibejis, os orixás crianças que presidem a infância e a fraternidade, a duplicidade e o lado infantil dos adultos.


Fonte: Mitologia dos Orixás. Reginaldo Prandi. Companhia das Letras.

terça-feira, 13 de maio de 2014

ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL!

13 DE MAIO
 
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL!


VIVA COM ALEGRIA - O BUDA

VIVA COM ALEGRIA
AMOROSAMENTE
MESMO ENTRE AQUELES QUE ODEIAM

VIVA COM ALEGRIA
COM SAÚDE
MESMO ENTRE AQUELES QUE SOFREM

VIVA COM ALEGRIA
EM PAZ
MESMO ENTRE OS PERTURBADOS

OLHA PARA SEU INTERIOR
PERMANEÇA SERENO
LIVRE DO MEDO E DO APEGO,
E CONHECE A DOCE ALEGRIA DO CAMINHO
 
 
SÓ É VERDADEIRAMENTE LIVRE AQUELE QUE APRENDEU A OBEDECER. (ANDRÉ LUIZ)

SEJA LIVRE!!!

SA-RA-VÁ!
(Força que movimenta energia!)