terça-feira, 29 de novembro de 2016

AMORTERAPIA & OS VENTOS DA EXISTÊNCIA.

A vida cotidiana convida a todos a construir, desconstruir e reconstruir conceitos, ideias e atos sempre que somos chamados a experienciar momentos que a personalidade jamais pensou ser capaz de vivenciar.
Quantas verdades ao longo de uma existência de setenta, oitenta, noventa anos são refeitas, ressignificadas e até transformadas em novos olhares e perspectivas?!!
A veneranda Joanna de Ângelis convoca aqueles que têm ouvidos de ouvir e olhos de ver a conhecer a terapêutica espiritual do amar, enquanto recurso singular no processo de autocura da alma.
Afirma a Mentora Espiritual:
Quando se busca o amor, possivelmente não será encontrado em pessoas, lugares ou situações, que pareçam propiciatórias. É indispensável descobri-lo em si mesmo, de modo a ampliá-lo no rumo das demais pessoas. (2015)
Nesta perspectiva, fazendo uma viagem no túnel do tempo da minha existência atual, recordo um período de busca de sentido, de utilidade pessoal e ajustes sociais, e a chegada de um amigo, convidando a conhecer um trabalho junto a crianças de abrigos. Naquele momento, em que buscava um contato mais íntimo e honesto comigo mesma, considerei inusitado o convite de ir ao encontro de crianças.
 
Recordo a primeira visita aquela instituição, acompanhada da minha filha Raiza, aos 6 anos de idade.
Quanta emoção sentimos ao vê naquele dia, num berçário, vinte bebês, completamente disponíveis para doar amor!
Eu e Raiza fomos presenteadas com bracinhos e olhos sedentos de contato e aproximação humana despretenciosas.
Por alguns anos nos demos aquele presente semanal, a terapêutica do Amor. Recebíamos mais, bem mais do que oferecíamos aquelas crianças.
 Uma nutrição de alma. Uma cura!

Abrir o coração para doar é uma alquimia divina, pois de maneira sincrônica recebemos a devolutiva espontânea da natureza primária da humanidade, a essência original, que o João, Evangelista, traduziu ao dizer: Deus é Amor!
Iara da Silva Machado

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