sábado, 5 de outubro de 2013

XVII WORKSHOP PSICORPORAL INFANTO JUVENIL: A ARTE DE DESCOBRIR A VIDA!

TEXTO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

TOLERÂNCIA NO ÂMBITO FAMILIAR

Iara da Silva Machado

A Tolerância procede do latim (tolerare) e significa sustentar, suportar. É o tempo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário  a uma regra moral, cultural, civil ou física.
Do ponto de cista da sociedade, a tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude deferente das que são a norma no seu próprio grupo.
Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original. (Wikipédia – Acessado em 19/04/2011).
Essa definição da manifestação da tolerância é pertinente quando se verifica nos dias atuais o quanto as famílias tem vivido o desafio de “suportarem-se” entre si, na diversidade de informações aos quais estar-se exposto. O choque entre gerações muito conhecido socialmente, tem sofrido abalos severos, pela acentuação de diferenças de valores e atitudes entre gerações, ou então, pela mistura confusional entre elas.
A energia de tolerância no âmbito familiar é uma sinalização importante para que haja possibilidade diálogos e de orientação, sobretudo à infância e adolescência.
Nos aspectos que envolvem a vida social do jovem, incluindo gastos musicais, espaços de lazer e linguagem coloquial as possibilidades de divergências podem se tornar maiores, solicitando uma porção maior de tolerância das figuras parentais, mas também é fundamental que haja o discernimento entre tolerância necessária e permissividade destrutiva.
Na tolerância necessária há o elemento do respeito ao direito do outro ser diferente daquilo que é o cuidador em relação ao jovem nos contextos sociais, emocionais, culturais, filosóficos e outros. Há um trânsito possível no diálogo entre as diferenças  existentes entre pais e filhos.
Na permissividade destrutiva o adulto permite que o elemento de poder e respeito mútuo se  esvaeçam deixando que o jovem estabeleça seus novos valores e crenças de forma impositiva e às vezes até violenta. Nesses termos não há crescimento saudável das partes e sim conduta abusiva unilateral (jovem) e omissão consentida do lado oposto (pais).





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