O
despertar do AMOR consciente nesta existência aconteceu quando lhe senti
fluindo em MIM.
(A
você filha da minha Alma: RAIZA, na estrela aonde você brilha agora).
Iara
da Silva Machado
O amor é uma viagem para
dentro de nós, em busca de respostas que nos revelem o que está certo conosco,
mesmo que o outro esteja sendo desleixado com nosso amor.
Como dizia o escritor
Antoine de Saint- Exupéry, “o amor é o processo em que você me mostra o caminho
de retorno a mim mesmo”.
Nas quatro letras da
palavra amor esconde-se um significado tão profundo que, às vezes, ao
procurarmos conceituar o sentimento, torna-se inevitável que o limitemos.
Temos, porém, que fazer
aquilo que Clarice Lispector dizia: “Todos os dias, quando acordo, vou correndo
tirar a poeira da palavra amor”.
O amor é mais que o
encontro de dois corpos, muito mais que a união física entre duas pessoas. É a
própria consciência da Existência: a crença nas forças divinas, que cuidam de
todo o Universo e nos levam um ao outro com a mesma fluidez com que aproximam
uma nuvem de uma montanha, que nos proporcionam uma força sobre-humana, que dão
energia ao vento, ao mar e a chuva e que nos tornam grandes como pinheiros
gigantescos.
No amor seguimos um
caminho, realizamos uma história, cujo final só vamos conhecer plenamente
quando a completarmos.
A única certeza que temos
é a de que o amor é uma condição inerente ao ser humano. Assim como a flor
emana o seu perfume, o homem e a mulher naturalmente exalam o amor.
Isso é tão inevitável quanto
é impossível proibir a terra molhada de desprender seu cheiro.
O poeta Angelus Silesius
escreveu um poema que nos faz pensar na gratuidade do amor, que é o que melhor
o define:
A
rosa não tem por quê.
Ela
floresce porque floresce.
O mesmo acontece com o
amor.
O amor não tem por quê.
Ele floresce porque
floresce.
Fonte:
Amar pode dar certo. Roberto Shinyashiki & Eliana Bittencourt Dumêt. Editora
Gente. P. 31-32.
PARA O BLOG: anahataespacoterapeutico
SETEMBRO/2012
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