Este espaço é uma ponte para trocas discursivas, reflexões, divulgações de trabalhos terapêuticos e vivências transpessoais, comentários e orientações familiares. Um cantinho virtual para aproximar nossas leituras e releituras de valores, percepções e ressignificações. A PROPOSTA É SIMPLES E REVESTIDA DA VONTADE DE PARTILHAS DE EVENTOS E PORTAIS DE CURA QUE POSSAM CONTRIBUIR PARA NOSSAS JORNADAS PESSOAIS MAIS PROFUNDAS. BOA VIAGEM AO CORAÇÃO E A VERDADE DE CADA UM! ABRAÇOS DE PAZ!
domingo, 24 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
RELAÇÕES AFETIVAS
Iara
da Silva Machado
Quando se fala de relações
afetivas é comum pensar-se nas trocas emocionais que experimentam as famílias, os
amigos, colegas e conhecidos, estabelecendo um grau de proximidade ou
afastamento dessas pessoas no cotidiano.
Daí, a classificação em relações
“íntimas” ou “sociais”, logo as relações afetivas são aquelas que envolvem
afeto, ou seja, emoções e sentimentos positivos ou negativos, em maior ou menor
intensidade.
É adequado afirmar-se que
construímos relações afetivas ao longo da vida em todos os contextos nos quais
transitamos, porém são nos lares que essas relações se expressam de modo mais
intenso, devido a proximidade diária e reconhecimento das fragilidades e
potencialidades manifestas por cada um.
Eckhart Tolle em seu livro
Praticando o poder do AGORA, afirma que “o verdadeiro amor não tem oposto”.
Quando reflete que não se pode afirmar que se ama uma pessoa num momento, e no
instante seguinte agredir essa mesma pessoa. Argumenta que quando esse
comportamento acontece, não é a manifestação do amor que está presente na
relação e sim uma compensação do ego, que provisoriamente encontra na outra
pessoa uma possibilidade de “preenchimento”, só que, como não é legítima, a
diluição disso pode gerar níveis altos de frustração e daí o ato inadequado.
Ora, o ser humano busca
satisfação, bem estar e sentido existencial. Como ainda não descobriu a
potencialidade em “si mesmo” acredita-se que os outros são responsáveis pela
felicidade almejada, portanto, também da felicidade que não chega.
Assim, o desafio que
aguarda a todos é a internalização de que cada um é responsável pelo seu
próprio bem estar e que as pessoas a nossa volta são companheiros (as) de
viagem, na busca de suas próprias verdades e realizações, e que poderemos até
sonhar juntos, sonhos possíveis e trabalharmos para alcança-los, mas não
podemos, nem devemos depositar no outro a obrigatoriedade de que esses sonhos
se concretizem, pois corre-se um grande risco desse projeto naufragar e a
pessoa alimentar a imensa ilusão de que a culpabilidade do insucesso é do
outro; terceirizando equivocadamente a responsabilidade que é antes de tudo do
si mesmo, pela escolha que fez de está ali, naquela situação, naquele
exercício, naquele compromisso, naquele lugar...
Relações afetivas não
deveriam ser prisões emocionais, e sim um grande laboratório de trocas humanas,
de expressões genuínas, de “falas do coração”, de verdades pessoais sem medo de
assumir “sentimentos negativos e emoções menos dignas”. As vivências afetivas poderiam
ser momentos de fé na vida e celebração da existência, com todas as lágrimas
que precisam ser drenadas e também com todos os sorrisos que precisam ser
vividos.
Uma verdade perene é a
transitoriedade da vida e a impermanência de tudo que é manifesto, a fluidez do
estado de coisas é algo indomável para o ser humano, como se a própria natureza
estivesse a dizer que realmente só temos o AGORA para usufruir, logo, poderemos
escolher vive-lo com o máximo de qualidade positiva e no fluxo da energia do
amor, que gera saúde integral para o ser, porque é a matriz do viver.
Assim, as relações
afetivas são as nossas oportunidades de deixar florescer em nosso próprio ser o
melhor de cada um que compartilhar conosco um quanto dos seus corações e de
doar para esses a boa parte da nossa essência, semeando o perdão, o amor, a fé
e a gratidão.
domingo, 3 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
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