segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

POEMA DA GRATIDÃO


SENHOR JESUS, MUITO OBRIGADA!
PELO AR QUE NOS DÁS,
PELO PÃO QUE NOS DESTE,
PELA ROUPA QUE NOS VESTE,
PELA ALEGRIA QUE POSSUÍMOS,
POR TUDO DE QUE NOS NUTRIMOS.

MUITO OBRIGADA, PELA BELEZA DA PAISAGEM,
PELAS AVES QUE VOAM NO CÉU DE ANIL,
PELAS TUAS DÁDIVAS MIL!
MUITO OBRIGADA, SENHOR,
PELOS OLHOS QUE TEMOS...
OLHOS QUE VÊEM O CÉU, QUE VÊM A TERRA E O MAR,
QUE CONTEMPLAM TODA BELEZA!
OLHOS QUE SE ILUMINAM DE AMOR
ANTE O MAJESTOSO FESTIVAL DE COR
DA GENEROSA NATUREZA!
E OS QUE PERDERAM A VISÃO?

DEIXA-ME ROGAR POR ELES
AO TEU NOBRE CORAÇÃO!
EU SEI QUE DEPOIS DESTA VIDA,
ALÉM DA MORTE,
VOLTARÃO A VER COM ALEGRIA INCONTIDA...
MUITO OBRIGADA PELOS OUVIDOS MEUS,
PELOS OUVIDOS QUE ME FORAM DADOS POR DEUS.
OBRIGADA, SENHOR, PORQUE POSSO ESCUTAR
O TEU NOME SUBLIME, E ASSIM, POSSO AMAR.
OBRIGADA PELOS OUVIDOS QUE REGISTRAM:
A SINFONIA DA VIDA,
NO TRABALHO, NA DOR, NA LIDA...
O GEMIDO E O CANTO DO VENTO NOS GALHOS DO OLMEIRO,
AS LÁGRIMAS DORIDAS DO MUNDO INTEIRO

E A VOZ LONGÍNQUA DO CANCIONEIRO...
E OS QUE PERDERAM A FACULDADE DE ESCUTAR?
DEIXA-ME POR ELES ROGAR...
EU SEI QUE NO TEU REINO VOLTARÃO A SONHAR.
OBRIGADA, SENHOR, PELA MINHA VOZ.
MAS TAMBÉM PELA VOZ QUE AMA,
PELA VOZ QUE CANTA,
PELA VOZ QUE AJUDA,
PELA VOZ QUE SOCORRE,
PELA VOZ QUE ENSINA,
PELA VOZ QUE ILUMINA...
E PELA VOZ QUE FALA DE AMOR,
OBRIGADA, SENHOR!

RECORDO-ME, SOFRENDO, DAQUELES
QUE PERDERAM O DOM DE FALAR
E O TEU NOME SEQUER PODEM PRONUNCIAR!...
OS QUE VIVEM ATORMENTADOS NA AFASIA
E NÃO PODEM CANTAR NEM Á NOITE, NEM AO DIA...
EU SUPLICO POR ELES
SABENDO QUE MAIS TARDE,

NO TEU REINO, VOLTARÃO A FALAR.
OBRIGADA, SENHOR, POR ESTAS MÃOS, QUE SÃO MINHAS
ALAVANCAS DA AÇÃO, DO PROGRESSO, DA REDENÇÃO.
AGARDEÇO PELAS MÃOS QUE ACENAM ADEUSES,
PELAS MÃOS QUE FAZEM TERNURA,
E QUE SOCORREM NA AMARGURA;
PELAS MÃOS QUE ACARINHAM,
PELAS MÃOS QUE ELABORAM AS LEIS
E PELAS QUE AS FERIDAS CICATRIZAM
RETIFICANDO AS CARNES PARTIDAS,
A FIM DE DIMINUIREM AS DORES DE MUITAS VIDAS!

PELAS MÃOS QUE TRABALHAM O SOLO,
QUE AMPARAM O SOFRIMENTO E ESTANCAM LÁGRIMAS,
PELAS MÃOS QUE AJUDAM OS QUE SOFREM,
OS QUE PADECEM...
PELAS MÃOS QUE BRILHAM NESTES TRAÇOS,
COMO ESTRELAS SUBLIMES FULGINDO NOS TEUS BRAÇOS!
...E PELOS PÉS QUE ME LEVAM A MARCHAR,
ERECTO, FIRME A CAMINHAR,
PÉS DE RENÚNCIA QUE SEGUEM
HUMILDES E NOBRES SEM RECLAMAR.
E OS QUE ESTÃO AMPUTADOS, OS FERIDOS E OS DEFORMADOS,

OS QUE ESTÃO RETIDOS NA EXPIAÇÃO
POR CRIMES PRATICADOS NOUTRA ENCARNAÇÃO
EU ROGO POR ELES E POSSO AFIRMAR
QUE NO TEU REINO, APÓS A LIDA
DESTA DOLOROSA VIDA,
PODERÃO BAILAR
E EM TRANSPORTES SUBLIMES COM OS SEUS BRAÇOS TAMBÉM AFAGAR.
SEI QUE TUDO LÁ É POSSÍVEL
QUANDO TU QUERES OFERTAR,
MESMO O QUE NA TERRA PARECE INCRÍVEL!
OBRIGADA, SENHOR, PELO MEU LAR,
O RECANTO DE PAZ OU ESCOLA DE AMOR,
A MANSÃO DA GLÓRIA
OU PEQUENO QUARTINHO,
O PALÁCIO, OU TAPERA, O TUGÚRIO OU A CASA DE MISÉRIA!
OBRIGADA, SENHOR, PELO AMOR QUE EU TENHO E
PELO LAR QUE É MEU...
MAS, SE EU SEQUER
NEM UM LAR TIVER
OU TETO AMIGO PARA ME ABRIGAR
NEM OUTRA COISA PARA ME CONFORTAR,
SE EU NÃO POSSUIR NADA,
SENÃO AS ESTRADAS E AS ESTRELAS DO CÉU,
COMO SENDO OLEITO DO REPOUSO E O SUAVE LENÇOL,
E AO MEU LADO NINGUÉM EXISTIR, VIVENDO E CHORANDO
SOZINHA AO LÉU...
SEM ALGUÉM PARA ME CONSOLAR
DIREI, CANTAREI, AINDA:
OBRIGADA, SENHOR,
PORQUE EU TE AMO E SEI QUE ME AMAS,
PORQUE ME DESTE A VIDA
JOVIAL, ALEGRE, POR TEU AMOR FAVORECIDA...
OBRIGADA, SENHOR, PORQUE NASCI,
OBRIGADA, SENHOR, PORQUE CREIO EM TI.
...E PORQUE ME SOCORRES COM AMOR,
HOJE E SEMPRE,
OBRIGADA, SENHOR!

AMÉLIA RODRIGUES (PSICOGRAFIA DE DIVALDO PEREIRA FRANCO, 21/11/1962)

Um ciclo 2013 de amor, paz e luz!

Iara Machado.


 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O Navio Negreiro


(Senhor Deus dos desgraçados...!?)
 
 
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço 
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

II


Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ...

III


Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

IV


Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...
 
V


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...

VI


Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
**********----------**********


Hoje o Ministro Joaquin Barbosa toma posse como Presidente do STF. É o primeiro negro a assumir o mais alto cargo do Supremo.
Uma ótima semana pra todos)(as)!
Beijos e fraternais abraços,

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

As transformações nas Estações da Vida




É uma dinâmica de grupo que leva a refletir sobre a passagem do tempo e a qualidade com que vivemos esse tempo. Essa reflexão é orientada pelas Estações do Ano, bem como pelas Estações da Vida trazendo oportunidade de reequilibrar o viver. Primavera, verão, outono e inverno, girando eternamente ao encontro do nascimento, crescimento, maturidade e morte. Estes grupos podem ser iniciados a qualquer estação.

Verão

Nossa proposta é:
·         Vivenciar o VERÃO dirigindo a atenção para as questões do coração e da alma, dos relacionamentos, da alegria e de como viver a Luz Interna e a projetá-la no mundo;

·         Deixar o coração bater ao ritimo do coração da terra, celebrando a Luz, a Alegria e dar espaço ao Visionário Interno para trazer sabedoria à vida.

        Esta vivência está aberta aos que queiram investir na experiência de um tempo para reflexão e mudança, avaliação dos propósitos que se foram e do ano vindouro.

Terapeuta
Lúcia Ester Gomes Elias
CRT-24248
Pedagoga, com formação em Terapia da Respiração (Rebirthing), Respiração dos Golfinhos e Terapia Floral.
É certificada em Respiração Holotrópicaä e em Terapia Transpessoal pelo Grof Transpersonal Training. Facilita grupos de Respiração Holotrópica.
Desenvolve os grupos: “Flecha de Intenções”e As Transformações nas Estações da Vida, fundamentando este trabalho na sabedoria de cada participante, além de dinâmicas transculturai

Dia: 15 de Dezembro (Sábado) das 08h00min às 18h00min    

Local: Canto da paz – Rua Manoel Geraldo da Silva, 200       Bancários
João Pessoa - PB       

Inscrições e Informações: Fones: 083-9985.0428, 3246.8664, 32351049





quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CONSCIÊNCIA TRANSPESSOAL FUNDAMENTOS QUÂNTICO HOLOGRÁFICOS


Com DR. FRANCISCO DI BIASE


Teoria Holoinformacional da Consciência
-Relações da Física Quântico-Holográfica com os Campos Morfogenéticos
-Sistemas Holográficos
-Matéria e Mente
-O Reencontro da Ciência com a Consciência
-O universo holográfico
-A dinâmica  Quântica-Cerebral
-O Campo Unificado da Consciência.


Dr. Francisco Di Biase - Grand Phd é neurocirurgião, pesquisador da consciência Full Professor, Works Information Distributed University – Bélgica. Honorary Professor da Albert Scheweitzer Internacional University, Suiça. Professor de Pós Graduação em Psicologia Transpessoal Ciências Holísticas e Estudos da Consciência, Centro Universitário Geraldo Di Biase, Volta Redonda, RJ. Membro da New York Academy of Sciences.
Autor de Vários livros, dentre os quais:
*Ciência Espiritualidade e Cura
*Caminhos do Sucesso
*O Homem Holístico.


Inscrições e Informações
Instituto Serra da Portaria – 3942-1892 / 9936-2466 ou pelo site:

Data: 24 e 25 de novembro de 2012, em Goiânia – GO.
Vagas Limitadas

Vivência em Lothlorien - Encontro de Mulheres


A FAMÍLIA E A VIDA MORAL


IARA DA SILVA MACHADO

Em cada época, a realização da moral é inseparável de certos princípios básicos ou regras básicas de comportamento que a sociedade em seu conjunto, ou uma de suas partes, apresenta a toda a comunidade social ou a um grupo de seus membros.


Esses princípios morais básicos nascem da relação com determinadas necessidades sociais, e a realização da moral tem vinculação com as condições sociais as quais se refere, com as aspirações e interesses que os inspiram e com o tipo concreto de relações humanas que pretendem regulamentar.


Essas reflexões trazidas por Adolfo Sanchez Vãzquez, no livro Ética, traz a percepção do quanto as avaliações acerca da conduta humana não deveriam ser pautadas num único foco do “eu acho isso ou aquilo do outro”, porque o ato moral implica a consciência e a liberdade, mas só pode ser livre e consciente a atividade dos indivíduos concretos, por isto, em sentido próprio, tem caráter moral somente os atos dos indivíduos enquanto seres conscientes, livres e responsáveis, ou também os atos coletivos, enquanto forem planejados em conjunto e realizados conscientemente em comum por diferentes indivíduos. Assim, portanto, o verdadeiro agente moral é o indivíduo como ser social.


A família por ser a forma mais elementar e mais primitiva de comunidade humana foi chamada de célula social. Nela se realiza o princípio da propagação da espécie e se desenrola, em grande parte, o processo de educação do indivíduo nos seus primeiros anos, assim como a formação da sua personalidade, por tudo isto, assume grande importância do ponto de vista moral.


Em sentido estrito, a família é a comunidade formada por pais e filhos. Na família articulam-se laços naturais ou biológicos e relações sociais que prevalecem e influem sobretudo na forma e na função da comunidade familiar. Sua base é o amor como sentimento que se eleva sobre a atração mútua de caráter sexual, alicerçando assim em bases mais sólidas a união dos cônjuges.


Na atualidade novos mecanismos relacionais se apresentam como desafio para a harmonia familiar, no sentido da educação infantojuvenil, na globalização, nas reformulações de interesses que permeiam a família nos níveis material, emocional, intelectual e espiritual.


A moral, no sentido de um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal, tem sido testada todos os dias nas relações doméstico-familiares, quando as convicções internas dos pais ou cuidadores são confrontadas pelas ideias dos jovens contemporâneos, solicitando um olhar novo para algumas ações e a firmeza de argumentos ditos antigos, no entanto, atuais e necessários para a ordem e o equilíbrio do desenvolvimento do ser que estagia na juventude, acreditando muitas vezes que tem o controle remoto do mundo nas mãos, convidando subconscientemente os pais para ajuda-los a sair deste equívoco e mesclar o novo com o velho, o bom lado do novo e o útil lado do velho como parceiros de evolução para uma qualidade de vida melhor para muitos no âmbito da família, qualificando assim a própria sociedade para melhor.



PARA:
PBNOTICIAS – OUTUBRO/2012    

IV EPJA- PROGRAMAÇÃO DO ENCONTRO DE JOANNA DE ANGELIS



Palestra no Cosmo


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

XVI WORKSHOP PSICORPORAL INFANTO JUVENIL



01 de setembro de 2012 – ouro branco hotel / João pessoa / pb

   OBJETIVO

FACILITAR A EXPRESSÃO ESPONTÂNEA DO CUIDAR A PARTIR DO LÚDICO CORPORAL VIVENCIAL, CONTRIBUINDO NO PROCESSO PREVENTIVO DA QUALIDADE DO POTENCIAL ENERGÉTICO QUE SE REFLETE NA ALEGRIA DE VIVER.


PÚBLICO ALVO



CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 08 A 15 ANOS.


 COORDENAÇÃO GERAL



IARA DA SILVA MACHADO – PSICÓLOGA CLÍNICA. CRP13/2262

 FACILITADORA TÉCNICA


MARILURDES DOMINGUES DE QUEIROZ – PSICÓLOGA CLÍNICA. CRP13/5021

   FACILITADORA DA ÁREA DE COMUNICAÇÃO


IRALDIZA DA SILVA MACHADO – PUBLICITÁRIA

  OFICINA DE YOGA



INSTRUTORA: JUSTINA FERREIRA LOPES

OFICINA AQUÁTICA






EDUCADORAS FÍSICAS: ANA DE LOURDES CORTES & ROSA DE LOURDES CORTES FREITAS




OFICINA LÚDICA PSICORPORAL






PSICÓLOGA: IARA DA SILVA MACHADO

VIVÊNCIA DE BIODANÇA






FACILITADORAS: ROSSANA LOPES & VIRGIVANE FEITOSA






“TODA CRIANÇA TRAZ EM SI A MENSAGEM DE QUE DEUS NÃO DESANIMA.”
(TAGORE)